Após exposição, o período de incubação do tétano é de 8h a 3 meses, sendo o tempo médio 7 – 21 dias.
Quanto menor o tempo de incubação, pior o prognóstico.
Seu diagnóstico é clínico e exames laboratoriais são inespecíficos.
Quadro clínico do tétano generalizado
- – trismo (50% dos casos)
– disfagia por rigidez da musculatura cervical
– contratura de ombros e dorso, podendo levar a fraturas
– apneia por obstrução de vias aéreas pela contração muscular
– hiperatividade autonômica (agitação, taquicardia, sudorese, irritabilidade)
– não há alteração da consciência
Tratamento
– imunoglobulina ou soro antitetânico
– manejo precoce de via aérea
– antibioticoterapia com metronidazol (preferencialmente) ou penicilina G por 7 – 10 dias
– controle ambiental (luzes e ruídos podem induzie espasmos musculares)
– controle de espasmos com benzodiazepínicos e bloqueadores neuromusculares, se necessário
Conclusão
O tétano não confere imunidade após recuperação da doença aguda. O paciente deve receber 3
doses da dT, com início imediatamente após o diagnóstico, devendo ser administrado em grupo
muscular diferente da imunoglobulina.