Não é incomum o médico emergencista se deparar com situações em que seja necessário o manejo de via aérea avançada e início de ventilação mecânica não apenas em pacientes adultos, mas também em pacientes pediátricos e neonatais. com isso, é de suma importância o médico responsável ter conhecimento e domínio dos parâmetros ventilatórios em todos os grupos etários e saber manejá-los após garantir uma via aérea avançada. vale lembrar que é importante a equipe conhecer as nuances das diferentes fisiopatologias que envolvem a necessidade de ventilação mecânica, bem como os melhores modos ventilatórios e ajustes otimizados para cada uma delas.
VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA NA PEDIATRIA
PARÂMETROS INICIAIS:
– MODO VENTILATÓRIO: PCV OU VCV
– FiO2: INICIAR EM 100% E REDUZIR PARA MANTER SO2 ALVO COM MENOR FiO2 POSSÍVEL
– PEEP: INICIAR EM 5 E AUMENTAR PARA MANTER SO2 ALVO COM FiO2 < 60%
– PPICO: 15 ACIMA DA PEEP E AJUSTAR CONFORME VC E pCO2
– VOLUME CORRENTE: 6 – 8 Ml/Kg (4 – 6 NO RN)
– PRESSÃO INSPIRATÓRIA (AJUSTADA NO MODO PCV): REGULAR CONFORME OBJETIVO DE VC 6 – 8 mL/Kg
– FR: 60-40 (RN), 35-25 (LACT), 25-20 (PE), 20-16 (E)
– RELAÇÃO I:E = 1:2-3
– T INSP: 0,45 (RN) – 1,0 (MAIORES IDADES) PARA MANTER RELAÇÃO ADEQUADA
VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA NO ADULTO
PARÂMETROS INICIAIS:
– MODO VENTILATÓRIO: PCV OU VCV
– FiO2: INICIAR EM 100% E AJUSTAR CONFORME OBJETIVO DE StO2
– PEEP: INICIAR EM 3 – 5
– VC: 6 – 8 mL/Kg
– PRESSÃO INSPIRATÓRIA (AJUSTADA NO MODO PCV): REGULAR CONFORME OBJETIVO DE VC 6 – 8 mL/kG
– TEMPO INSPIRATÓRIO (AJUSTADA NO MODO PCV): 0,8 – 1,2 s VISANDO RELAÇÃO I:E DE 1:2-3 A DEPENDER DA FR
– FLUXO INSPIRATÓRIO (AJUSTADO NO MODO VCV): 30 – 60 L/min VISANDO MESMA REALAÇÃO ACIMA